Um filme de Manoel de Oliveira, no qual também participa enquanto actor e se nota impressionante vitalidade deste, tendo em conta os seus 100 anos de vida.
Filme este baseado no livro "Cristóvão Colon era Português" de Manuel Luciano Silva e Sílvia Jorge da Silva.
Conta no seu elenco para além do já referido Manoel de Oliveira, a sua mulher (Maria Isabel de Oliveira), os seus netos Ricardo Trêpa e Jorge Trêpa, e ainda Leonor Baldaque e Leonor Silveira.
Depois de se formar em Medicina na Universidade de Coimbra, Manuel Luciano (Ricardo Trêpa) embarca para a América na companhia de seu irmão(Jorge Trêpa), onde mais tarde exercerá Medicina, não esquecendo a outra paixão que é a investigação histórica.
Mais tarde volta a Portugal para se casar e faz uma viagem até ao Algarve, onde será a sua lua-de-mel, aproveitando para visitar pelo caminho diversos monumentos ligados aos descobrimentos ou que tenham a ver com o passado de Cristóvão Colombo.
A demanda leva-os mais tarde até à ilha de Porto Santo, onde Colombo viveu e onde acreditam ter encontrado pistas que os aproximam da verdade.Manoel de Oliveira não quis transformá-lo num filme histórico ou com um carácter biográfico ou científico, mas sim evocar de forma romântica o grandioso passado português na época dos Descobrimentos, mostrando que Colombo era afinal português, nascido na vila alentejana de Cuba, e por isso esse foi o nome que deu à maior ilha que descobriu no arquipélago das Caraíbas.
Link IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0980976/
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Pass: RM
Um dos grandes defeitos de Oliveira consiste precisamente, a meu ver, no modo como intenta hoje recriar a pureza chamemos-lhe "epistemológica" original do Cinema: por meio do recurso intensivo à Palavra (é um equívoco que não cometeu no seu 'primeiro' cinema) e a um registo expositivo/demonstrativo que, paradoxalmente, em vez de recuperar a 'cinematicidade' do Cinema a subverte e instrumentaliza.
ResponderEliminarÉ uma opinião pessoal.
Gosto de "coisas" como "Os Canibais" ou "O Espelho Mágico" mas continuo a achar Oliveira muito desigual e ocasionalmente questionável.
Tem, porém, o mérito de fazer pensar.
Até a discordância (e a própria perplexidade!) podem ser óptimos indutores de reflexão...
Concordo que seja questionável a atribuição nomeadamente de subsídios estatais a algumas das suas obras.
ResponderEliminarDe facto a carga que pesa sobre muitos dos seus diálogos torna a intenção não atingir os seus fins.
Saudações