Nneka, cantora nigeriana nascida em Warri em 1981, teve em 2008 um dos discos mais aclamados álbuns de worl music, recentemente teve em Portugal uma série de concertos, entre eles, um em Guimarães no Pavilhão Multiusos.
A cantora residente na Alemanha (Hamburgo) desde os 19 anos, não esquece as suas raízes africanas, aliás segundo a própria a distância "Deixou-me mais alerta quanto à minha cultura e tradição, reforçou a minha identidade africana e fez-me ver os verdadeiros problemas que temos na Nigéria".
Para ela os músicos dividem-se em duas categorias: aqueles que se dedicam ao entretenimento e não pretendem passar qualquer tipo de mensagem nas suas canções, e os outros que sobem a um palco de um concerto com a atitude que subiriam a um palanque de um comício.
Contudo não acha que as estrelas pop do momento sejam um alvo a abater até porque "para saber quem sou é preciso que haja Britney Spears e Beyoncé". Realça ainda que esses artistas são moldados pelas editoras, mediante estratégias comerciais.
O título do álbum vai buscá-lo à constante inquietação por que passa, como se pode ver pelas suas palavras "Só me vou sentir pacificada quando já não houver vida".
Apesar disso tem fé na Humanidade "Acredito nas pessoas que fazem coisas apaixonadamente e não apenas para a sua gratificação pessoal. Sei que há muitos por aí, invisíveis, e que são guerreiros espirituais".
Claramente os seus inimigos são: corrupção, injustiça, hipocrisia e exploração de pobres e iletrados.
Um álbum a não perder.
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Pass: Rui