Guilhofrei é uma freguesia que pertence ao concelho de Vieira do Minho, tem 11,40 km² de área e 2 800 habitantes, apresentando uma densidade de 101,2 hab/km2.
Dista 10 Km da sede do concelho.No seu livro o padre Alves Vieira descreve-nos Guilhofrei assim:
“Eu, no seu lugar, dava o primeiro passeio à serra. O Merouço é algo de surpreendente e deslumbrante, em dias de refulgente sol. Ou se volte para Vieira, ou para Fafe, o cenário é sempre de um encanto sublime; mas estamos em dizer que o panorama para o lado de Vieira é dos tais que a nossa retina nunca pode esquecer. (...) Para o lado de Fafe a vista não encontra esse conjunto surpreendente e variado de belezas, o panorama é por ventura mais triste e soturno, menos variado, mas em compensação, como é grandioso, vasto, desmesurado, dando-nos uns longes do infinito (...) Não desça o leitor da serra sem lançar uma vista de olhos para aquele prestimoso e fecundo vale de Rossas, que alguém chamou o celeiro do Minho e de todo o país (...).
(...) No segundo passeio não saia do centro da freguesia. Tem muito que ver: a casa do sr. visconde de Guilhofrei (...) ; em seguida a capela e escolas do mesmo venerando e prestante cavalheiro; logo a seguir a igreja paroquial, uma das primeiras que houve por estes sítios, si vera est fama, com uma fachada interessante, denunciando um estilo que se mutilou, que era puro românico; logo abaixo o famoso carvalho do Ermal. (...) Numa terceira caminhada, passando rente à casa que foi do saudoso Dr. José Carneiro, desça ao rio; pelo caminho encontrará a sempre árvore predilecta da nossa terra: o carvalho. (...) Descendo o rio, estamos a breve trecho no ponto em que se lhe junta o que vem de Vieira. (...) A ponte de Riolongo vem agora. Já a conhecemos. Lá segue a levada de Ermal. Agora o rio, que até aqui bordejava campos e pauis, tem de se defrontar com a penedia brava e inclemente”.
Aqui ficam algumas fotos da Barragem do Ermal, que aquando do texto do P. Alves Vieira ainda não existia.
(...) No segundo passeio não saia do centro da freguesia. Tem muito que ver: a casa do sr. visconde de Guilhofrei (...) ; em seguida a capela e escolas do mesmo venerando e prestante cavalheiro; logo a seguir a igreja paroquial, uma das primeiras que houve por estes sítios, si vera est fama, com uma fachada interessante, denunciando um estilo que se mutilou, que era puro românico; logo abaixo o famoso carvalho do Ermal. (...) Numa terceira caminhada, passando rente à casa que foi do saudoso Dr. José Carneiro, desça ao rio; pelo caminho encontrará a sempre árvore predilecta da nossa terra: o carvalho. (...) Descendo o rio, estamos a breve trecho no ponto em que se lhe junta o que vem de Vieira. (...) A ponte de Riolongo vem agora. Já a conhecemos. Lá segue a levada de Ermal. Agora o rio, que até aqui bordejava campos e pauis, tem de se defrontar com a penedia brava e inclemente”.
Aqui ficam algumas fotos da Barragem do Ermal, que aquando do texto do P. Alves Vieira ainda não existia.
Nem parece teu publicar um texto onde Rossas é elogiada (mesmo sendo o vale).
ResponderEliminarO texto é de quando?
1925
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