Belenenses um emblema histórico, que ostenta na sua galeria de troféus entre outros, o título de campeão nacional na já longínqua época de 1945/1946. Na presente temporada não está para já a conseguir justificar o estatuto de 4ºgrande, que muitos dos seus adeptos e não só lhe atribuem. Quais serão então as razões para justificar o último lugar presentemente ocupado pela equipa de Belém na Liga Sagres?
O primeiro sinal de que o futuro mais próximo não seria muito tranquilo, acontece quando o ex treinador Jorge Jesus, ainda com mais dois anos no contracto, transmite publicamente a ideia de que não é desejado, e no final da época acontece mesmo a rotura, com a saída deste para a cidade dos arcebispos.
Sucedeu-lhe no cargo um treinador brasileiro, Casemiro Mior, que em Portugal tinha treinado o Nacional da Madeira, com bons resultados como foi em 2003/2004 o apuramento para a taça UEFA, fruto do quarto lugar obtido no campeonato, sendo até agora a melhor classificação da história do clube insular.
Todavia o principal problema do belenenses foi a construção dum plantel competitivo, que sofreu um grande abalo com as saídas de jogadores que constituíam até aí a espinha dorsal da equipa, como é o caso de Ruben Amorim(Benfica), Rolando(Porto), Hugo Alcântara(Cluj), Rodrigo Alvim(Wolfsburgo), e ainda de boas opções, como eram, Marco(Gil Vicente),Rafael Bastos e Devic.
Para compensar estas saídas chegaram jogadores brasileiros em “contentores”(cerca de 15), de qualidade duvidosa e sem registo de provas dadas. Alguns deles como Júnior Negão(0 jogos) e Vanderlei até já rescindiram, outros como Edimilson, Evandro Paulista e Alício Julião, para lá caminham. Com experiência de primeira liga apenas chegou China(ex Naval) e Wender(ex Braga).
Nos primeiros jogos da liga as experiências foram constantes, os resultados não foram os melhores, as exibições muito más, a notar-se principalmente falta de agressividade e entrosamento. Nem as presenças de Silas e Zé Pedro conseguiram disfarçar a falta de qualidade da equipa, como tal, chegou-se à resolução mais natural e fácil em Portugal, a dispensa de Mior. Sucedeu-lhe Jaime Pacheco, um treinador que conta no currículo um título de campeão nacional pelo Boavista.
Chegado à equipa tentou logo impor a sua marca e filosofia, notando-se em contraste com Mior a aposta em quase todos os jogadores portugueses de que dispunha no plantel, nomeadamente em jogadores jovens como são Mano e Organista, para além dos outros, China, Cândido Costa, Zé Pedro e Silas.
Embora os primeiros resultados fossem positivos, os seguintes não foram de todo brilhantes, nalguns casos devido às péssimas arbitragens, como o caso do último jogo com o Nacional, outras por falta de experiência em momentos cruciais do jogo, outras ainda devido a manifesta falta de sorte.
Gostaria ainda de realçar um jogador que me entusiasma neste belenenses, Vinicius Pacheco, tendo para já como exemplo do seu potencial a excelente iniciativa individual deste, no golo de Marcelo contra o Nacional. Todavia é uma aposta algo inconstante de outro Pacheco, Jaime o seu treinador, fruto do seu individualismo por vezes excessivo, mas também devido a ainda não ter estabilizado numa posição, já que tanto actua como ponta de lança solto, em 4×4x2, ou a extremo direito no 4×2x3×1.
(Dezembro 2008)
O primeiro sinal de que o futuro mais próximo não seria muito tranquilo, acontece quando o ex treinador Jorge Jesus, ainda com mais dois anos no contracto, transmite publicamente a ideia de que não é desejado, e no final da época acontece mesmo a rotura, com a saída deste para a cidade dos arcebispos.
Sucedeu-lhe no cargo um treinador brasileiro, Casemiro Mior, que em Portugal tinha treinado o Nacional da Madeira, com bons resultados como foi em 2003/2004 o apuramento para a taça UEFA, fruto do quarto lugar obtido no campeonato, sendo até agora a melhor classificação da história do clube insular.
Todavia o principal problema do belenenses foi a construção dum plantel competitivo, que sofreu um grande abalo com as saídas de jogadores que constituíam até aí a espinha dorsal da equipa, como é o caso de Ruben Amorim(Benfica), Rolando(Porto), Hugo Alcântara(Cluj), Rodrigo Alvim(Wolfsburgo), e ainda de boas opções, como eram, Marco(Gil Vicente),Rafael Bastos e Devic.
Para compensar estas saídas chegaram jogadores brasileiros em “contentores”(cerca de 15), de qualidade duvidosa e sem registo de provas dadas. Alguns deles como Júnior Negão(0 jogos) e Vanderlei até já rescindiram, outros como Edimilson, Evandro Paulista e Alício Julião, para lá caminham. Com experiência de primeira liga apenas chegou China(ex Naval) e Wender(ex Braga).
Nos primeiros jogos da liga as experiências foram constantes, os resultados não foram os melhores, as exibições muito más, a notar-se principalmente falta de agressividade e entrosamento. Nem as presenças de Silas e Zé Pedro conseguiram disfarçar a falta de qualidade da equipa, como tal, chegou-se à resolução mais natural e fácil em Portugal, a dispensa de Mior. Sucedeu-lhe Jaime Pacheco, um treinador que conta no currículo um título de campeão nacional pelo Boavista.
Chegado à equipa tentou logo impor a sua marca e filosofia, notando-se em contraste com Mior a aposta em quase todos os jogadores portugueses de que dispunha no plantel, nomeadamente em jogadores jovens como são Mano e Organista, para além dos outros, China, Cândido Costa, Zé Pedro e Silas.
Embora os primeiros resultados fossem positivos, os seguintes não foram de todo brilhantes, nalguns casos devido às péssimas arbitragens, como o caso do último jogo com o Nacional, outras por falta de experiência em momentos cruciais do jogo, outras ainda devido a manifesta falta de sorte.
Gostaria ainda de realçar um jogador que me entusiasma neste belenenses, Vinicius Pacheco, tendo para já como exemplo do seu potencial a excelente iniciativa individual deste, no golo de Marcelo contra o Nacional. Todavia é uma aposta algo inconstante de outro Pacheco, Jaime o seu treinador, fruto do seu individualismo por vezes excessivo, mas também devido a ainda não ter estabilizado numa posição, já que tanto actua como ponta de lança solto, em 4×4x2, ou a extremo direito no 4×2x3×1.
(Dezembro 2008)
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